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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

 

 

Noticias de última hora

           


Morte diária de galinhas e perus causa  alarme e deixa Estado português atarantado!


Confirma-se a notícia veiculada pelo jornal diário “Aqui há Gato” da morte diária de cerca de 375 galinhas e 160 perus desde o início de 2020. Mas  os números de mortes não têm parado de aumentar, atingindo o pico durante a quadra natalícia, período durante o qual o falecimentos de perus chegou a ultrapassar o de galinhas. Vá-se lá saber porquê! 

 

A causa de tal mortandade, dizem os especialistas, parece estar ligada à voracidade dos consumidores por carne... de galináceos pelos vistos!

 

O governo desgovernado com a situação e aconselhando-se com os técnicos de produtos hortícolas com quem se reuniu há dias, decidiu implementar medidas  restritivas de modo a controlar a situação. E as medidas já foram anunciadas hoje de manhã através do porta voz do governo, Dr. Bonifrates da Cunha, em comunicado à imprensa. E diz o seguinte:

 

“ Faz-se saber à população que devido à situação que se tem vivido nos últimos meses, relativamente à subida alarmante do número de mortes de galinhas e perus, o governo vai implementar medidas restritivas  de modo a conter a escalada de mortes. Assim será decretado o vegetarianismo obrigatório durante um período de duas semanas, findas as quais poderá ser renovado por mais duas semanas, caso as restrições não resultem suficientes.”

 

O decreto aguarda pela aprovação do presidente da República que já se tinha mostrado favorável à implementação das medidas anunciadas.

 

Os produtores de produtos hortícolas aplaudem as medidas impostas pelo governo.

 

  GALINHA ENTRANDO EM COLAPSO NERVOSo 

 

                            

                                                                       💥

 

 Texto original de Pimenta

 

                                                                  

                                                                        
                        

 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

  

MOMENTO ASTROLÓGICO COM A ASTRÓLOGA ASTROLOPITEKA.             

(parece um pouco arreliada esta nossa astróloga...)

 

Veja aqui o seu signo e aproveite para dar uma espreitadela aos outros, pois podem conter conselhos úteis também para si!


CARNEIRO – Atenção nativos do carneiro, até agora têm andado a pastar ao ar livre, mas esses dias de vida folgada podem vir a acabar. Há fortes possibilidades de virem a sofrer uma tosquia e serem enfiados  no curral definitivamente se não mudarem a vossa atitude displicente. E logo vocês, que gostam tanto de dar marradinhas, agora até parecem "cordeirinhos". Usem esse utensílio que têm na cabeça para quem o merece em vez de usá-lo como mero objecto decorativo.


TOURO – Também para estes nativos o momento não é muito benéfico. Tome cuidado, pois poderá terminar os seus dias numa arena espetado pelos floridos ferros da tauromaquia que de longe até podem parecer um lindo ramo de flores. 

O momento não é benéfico para viajar para Espanha, pois ai os touros são mortos na arena!

O melhor mesmo é passar despercebido e disfarçar-se de burro, assim passa sem dar nas vistas e ninguém o chateia.

 

GÉMEOS – Vocês são o típico dois em um, o que pode ser uma mais valia não se desse o caso de cada um estar a puxar para o seu lado. Como querem levar a “carroça” para diante se cada um puxa para o seu lado?! Para a frente é o caminho, minha gente, não é para os lados. Puxem os dois na mesma direcção e colherão ambos benefícios. Mas puxem para o "lado certo", não se esqueçam!

 

CARANGUEJO – É típica a frase “andar para trás como o caranguejo” o que não é exactamente verdade. Não andam para trás mas andam para o lado, o que também não é nada benéfico para a vossa saúde, pois podem vir a cair num abismo e nem se darem conta de que estão a chegar perto. Ora os vosso olhinhos não foram colocados de lado pois não?!, mas de frente! Então toca a andar para a frente que é o caminho.

 

LEÃO – Estes nativos andam ceguetas! Pudera, com essa juba enorme a cobrir a visão..., vamos lá a dar um corte nessa cabeleira para começar a ver como deve ser. Ok, bem sei que de momento os cabeleireiros estão fechados. Usem a máquina zero então. Mas se mesmo assim continuarem com dificuldades de visão, marquem consulta num oftalmologista. Se este não conseguir resolver a situação, então é porque a vossa cegueira é de outra ordem. Andam a dormir!

 

VIRGEM – Estes nativos estão prestes a transformarem-se em pitonísias que prevêem o futuro. Mas tal como a Cassandra da Mitologia Grega, consagrada a Apolo e por quem este se apaixonou concedendo-lhe o dom da adivinhação, mas tendo sido rejeitado por ela e não lhe podendo retirar o dom,  fez com que ninguém acreditasse nas suas previsões, convosco irá passar-se a mesma coisa. No entanto, se vocês forem mais subtis na abordagem, em vez de directos e demasiado assertivos como costumam ser, poderão vir a ter mais "sucesso". Lembrem-se de que a subtileza é como a água, quando se derramada espalha-se por todo o lado.

 

BALANÇA – Oh meus amigos Balanças, já que a têm toca a fazer bom uso dela (da balança, bem visto). Coloquem num lado os “prós” e no outro os “contras” das situações que se lhes apresentam e verifiquem para que lado pende a balança. Só depois devem emitir juízos e tomar decisões. Vocês são os juízes do zodíaco, sobre vós pesa uma grande responsabilidade, por isso não emitam juízos antes de usar a balança.

 

ESCORPIÃO – Estes nativos estão sempre de rabinho levantado prontos a picar e introduzir o veneno a quem estiver por perto. Lembrem-se de que onde há um escorpião também pode haver um machado pronto a ser usado (para bom entendedor...) e este só não corta o pensamento, como na canção. Procure lançar a sua picada só mesmo a "quem de direito" e com subtileza, com subtileza... que não é o seu forte. Há aí tanto figurão a quem as suas picadas faziam tanto jeito à humanidade.

 

SAGITÁRIO – Sempre a brincar com o arco e a flecha divertindo-se a apontar aos transeuntes que passam. Lembra-se da última vez que acertou no traseiro de um figurão? Teve problemas não teve? Pois foi! Aponte o seu arco e flecha para o cimo, para grandes objectivos e ideais, upa, upa, sempre para cima e aproveite para levar os outros consigo, pois foi para isso que lhe foi concedido o arco e a flecha.Verá que depois as coisas lhe correrão naturalmente de feição. 

 

CAPRICÓRNIO – Estes nativos, metade peixe metade cabra, adoram meter o traseiro na água e deixá-lo a demolhar durante longo tempo. Mas atenção, pois andam tubarões pela zona e habilitam-se a ficar desprovidos de cauda. Estejam atentos e se virem algum tubarão por perto façam méééééé para os assustar. Se mesmo assim eles não se afastarem (os tubarões) pelo menos dão um aviso à navegação.

 

AQUÁRIO – Estes nativos um pouco cabeças no ar, confundem  o aquário com um jacuzzi. Metem-se dentro a relaxar e deixam que a “banda passe ao lado”. Se tiver lido o pequeno conto das rãs que está neste blog, saberá o que lhe pode vir a  acontecer se ficar todo o tempo a relaxar no aquário que julga ser um jacuzzi. E mais não é preciso dizer, pois não?

 

PEIXES – A ingenuidade destes nativos, por vezes, chega a ser comovedora... Atenção peixes, não se deixem enganar pelas aparências!  Uma minhoca pendurada num anzol não é uma iguaria e muito menos uma obra de arte. É uma armadilha! Lembrem-se do conto da casa de chocolate de Hensel e Gretel. Estejam atentos, pois a vossa ingenuidade pode levar-vos a  acabarem os vossos dias descamados e servidos como pitéu num restaurante de luxo.

 

Texto original de Pimenta

 

 

 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

 

 

 

O CIRCO MARAVILHA


 

O Circo Maravilha Já Chegou!

 

O Circo Maravilha, conhecido pelo mundo inteiro, veio  cumprir mais uma temporada.

 

Nova temporada, novo episódio!

 

Quem não conhece o Circo Maravilha com elementos de todo os cantos do mundo,  concorrente directo do também famoso Cirque du Soleil e, pasme-se!, do Flying Circus dos Monty Payton? 

 

Só quem anda alheado destas coisas do nosso mundo, um cabeça no ar,  é que pode  fazer esta afirmação. “Eu não conheço o Circo Maravilha nunca ouvi falar e até duvido da sua existência”! 

 

Ora o Circo Maravilha não tem país de origem pois é composto por elementos de todas as partes do mundo, é Internacional, Global. Ah pois! É que estamos na era da globalização, é preciso não  esquecer e  faz todo o sentido que assim seja, não faz?

 

Todos os artistas deste circo são de um profissionalismo e de uma “dedicação exemplar à causa” que é um gosto vê-los actuar: 

 

- São os malabaristas com as suas incríveis piruetas, gigajogas e jogajigas que deixam o público extasiado, mas sem perceber muito bem como conseguem semelhantes proezas, é o domador de leões e outras feras, que transforma os selvagens animais em pacíficos gatinhos que, em vez do habitual rugido feroz, grrrrrrrrr,  que assusta o mais temerário, passam a produzir um miado que se eleva, como uma onda do mar, para depois desfalecer na areia da praia: miaaaauuuuuuuu. E este extraordinário domador  ainda  por cima consegue meter a cabeça na boca de um deles sem ficar despenteado! São os trapezistas com as suas incríveis acrobacias que podem pôr cobro às suas vidas estatelando-se no chão, não fosse a rede que os ampara sempre numa hipotética queda. Para estes há sempre uma rede de salvamento que é colocada no fundo, é um amparo, uma certeza de que “mesmo que caias estás sempre seguro”. E se mesmo assim sofrerem um acidente, há sempre alguém para os substituir, pois que The Show Must Go On, como diz a canção dos Queen. 

 

E o espectáculo lá segue com todos os outros brilhantes participantes desta grande festa do circo, retirando do público entusiasmados ohoooos e ahaaaas, o reflexo do culminar das fortes emoções que este espectáculo sempre gera. 

 

Mas a grande estrela da companhia, ou melhor, as estrelas da companhia, aquelas que o público mais admira, os mais aplaudidos, são o prestidigitador, mais conhecido por ilusionista e o palhaço que actuam em conjunto. Sim, estes dois são as vedetas da companhia. O ilusionista é exímio na produção de ambientes ilusórios, criando situações e truques verdadeiramente espantosos, capazes de ludibriar sempre o público. O palhaço é o seu ajudante e mestre na arte de fazer rir e de interagir com o público. Ele não é um palhaço qualquer, não! Tem o dom da palavra, sabe cativar a atenção completa do público, usando esses méritos para o distrair e assim evitar que este perceba os truques de ilusionismo feitas pelo prestidigitador e ainda outros que vão ocorrendo à margem do espectáculo. A criançada adora-o, mas os adultos também e no final todos pedem para tirar fotografias com o palhaço, o diplomata por excelência: "uma selfie, por favor!"


Mas o público, distraído pelo “espectáculo”, não se apercebe que as suas carteiras vão sendo “limpas” por meliantes dispostos nos vários sectores da audiência.

 

O show termina. O circo levanta arraiais e parte. Os meliantes seguem atrás dele, escondidos na penumbra.

 

Texto original de Pimenta 

 

Clique no link em baixo para ver os textos de humor negro da Pimenta:

https://blogdapimenta11.blogspot.com/search/label/humor

sábado, 13 de fevereiro de 2021


 

                Conto para crianças e adultos!

  

 


As rãs, a raposa e o lago    

                        

Junto a um pequeno ribeiro de água pura e cristalina,  viviam há muitos anos uma pequena comunidade de rãs  felizes e contentes por habitar lugar tão maravilhoso e paradisíaco.

 

Mas um certo dia começaram a aparecer partículas escuras do tamanho de pequenas sementes que obscureceram progressivamente o ribeiro. Estas ficaram muito preocupadas com aquela situação e logo várias teorias foram surgindo tentando explicar a origem das ditas partículas. Umas diziam que eram apenas pequenas partículas de terra resultantes de fortes chuvadas que se tinham feito sentir durante um mês particularmente chuvoso, outras porém, afirmavam que eram minúsculos insectos de origem desconhecida, outras ainda afirmavam que era poluição produzida por algum agricultor que despejava no ribeiro produtos poluentes. Enfim, havia teorias de todo o género. O certo é que a preocupação ia crescendo no meio desta comunidade de rãs.   

 

                          

Um dia uma raposa matreira que andava por perto,  ouviu as discussões das rãs sobre o que tinha sucedido no ribeiro e logo começou a congeminar uma estratégia para as capturar, pois gostava muito de cochinhas de rãs cozidas com cebola, alho e umas folhinhas de louro. Então, abeirou-se  das rãs que se mostraram muito receosas pois conheciam a fama daquela raposa matreira. Mas a raposa tratou de as sossegar dizendo-lhes que não tinha qualquer intenção de lhes fazer mal, pois tinha escutado a conversa delas e as várias teorias que explicavam o aparecimento das ditas partículas na água e ficara também muito preocupada. Aquilo era um assunto que dizia  respeito a todos os animais que habitavam o ribeiro e ainda  dos  que dependiam dele para saciar a sede, como era o caso dela, por isso estava disposta a esclarecer a situação e ajudar as rãs. 

 

Passaram alguns dias e a raposa voltou com novidades para as rãs. Já tinha informações fidedignas   do que eram as tais partículas que continuavam a aparecer na água. Tratava-se pois de um agente poluidor de tal maneira forte que iria começar por atacar a pele das rãs espalhando-se por todo o corpo e acabaria com a morte de todas elas se a situação não fosse revertida A raposa foi tão convincente nos seus argumentos que as rãs não tinham como contestar, com excepção  de algumas, muito poucas, que desconfiavam muito das intenções  daquela raposa matreira. As rãs começaram logo a sentir muito medo e o pavor instalou-se aos poucos e poucos entre a comunidade, tendo várias delas começado a sentir comichões pelo corpo.  À medida que o medo se instalava e as comichões aumentavam, começaram também a surgir manchas escuras.

 

Passado uns dias, quando o pânico já se instalara definitivamente entre as rãs, a raposa matreira, muito satisfeita com o resultado da sua estratégia e fingindo uma enorme preocupação pela situação em que as rãs se encontravam, apresentou-lhes uma solução que, embora provisória, pelo menos iria dar às rãs uma maior protecção e conforto, evitando assim que o mal se espalhasse ainda mais. A raposa era dona de uma propriedade que tinha um pequeno lago artificial com água aquecida no  Inverno e fresca no Verão rodeada por um encantador jardim cheio de árvores e belas flores, um paraíso!, onde as rãs estariam bem protegidas. Se quisessem poderiam lá habitar até que a situação no ribeiro fosse solucionada. Era claro que aquilo se iria resolver pois a raposa estava a par das diligências que se estavam a ser feitas para solucionar o problema.

 

As rãs exultaram de alegria pois aquela parecia-lhes uma boa solução. Apenas algumas se mostraram apreensivas, pois não gostavam da raposa e achavam que ela escondia segundas intenções. Mas foram logo repreendidas pela maioria, pois se a raposa lhes quisesse fazer mal já o teria feito e além do mais nunca tinha mostrado sinais de agressividade para com elas, muito pelo contrário, tinha-se mostrado sempre muito pacífica e tranquila.

 

Foi então decidido pela maior que iriam transferir-se para a propriedade da raposa. Se assim pensaram, assim fizeram. Meteram-se a caminho, apesar das súplicas em contrário daquelas que ainda desconfiavam das intenções da raposa. Estas acabaram por ser severamente criticadas e até mesmo insultadas por mostrarem uma tão grande desconfiança e serem contra a solução que melhor iria servia a condição das rãs. Chegaram mesmo a ser acusadas de sabotadoras! Por isso se não estavam de acordo com a maioria, que se deixassem ficar no charco da ribeira poluída. 

 

Quando as rãs chegaram à propriedade da raposa verificaram que havia vários ratos de guarda, o que muito estranharam mas foram desde logo sossegadas pela raposa que lhes explicou que a função deste ratos era proteger a propriedade e afastar possíveis elementos indesejáveis.

 


Depois a raposa foi-lhes indicar onde ficava o pequeno lago artificial que tinha um rebordo alto e uma pequena rampa de acesso para o seu interior. As rãs subiram pela rampa de acesso e saltaram logo para dentro do lago muito contentes. A alegria tinha voltado para o seio das rãs e até as comichões e as manchas que antes se tinham feito sentir, começaram a desaparecer gradualmente.

 

No entanto, a água que inicialmente estava tépida começou a aquecer mais e as rãs começaram a sentir-se muito relaxadas e o corpo entorpecido. E a água ia ficando cada vez mais quente e mais quente e elas começaram a ficar receosas, mas não já conseguiam reagir, apenas duas delas tinham conseguido  saltar para fora do pequeno lago. E foi então que estas viram com mais cuidado que o pequeno lago não era verdadeiramente um lago, mas sim um caldeirão aquecido por uma fogueira instalada num enorme buraco por baixo e a meio do caldeirão e aquilo que elas julgavam ser folhas de plantas a flutuar sobre a água, eram de facto pedaços de cebola e alho cortados em fatias finas junto com folhas de louro.

 

As duas rãs que tinham conseguido saltar borda fora começaram a berrar para que as outras também fugissem. Mas já era tarde demais pois os seus corpos entorpecidos pelo calor da água quase a ferver não lhes permitia que se mexessem. Iriam morrer cozinhadas! O pânico instalou-se e as rãs começaram a gritar agonizantes. Entretanto, as duas que tinham conseguido saltar para fora do caldeirão, foram enxotadas para dentro dele pelos ratos  que estavam de guarda.

 

A raposa matreira que observava languidamente o pânico das rãs, com um sorriso cínico dizia-lhes:

- O povo é sereno,  o povo é sereno! 


Texto original de Pimenta



                                                     💥

 

          

 

 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Aqui não se faz lavagens ao cérebro!

 

Caso deseje fazer uma, por favor dirija-se 

aos meios de comunicação habituais.